Lyrics

Eita, le vento maleva Que liga na entrada da noite Se acompanhado de um chuvisqueiro E eu vou no boliche tomar um trago Minuano, minuano, vento maleva do pampa Na quebrada da cochilha, assobiando destampa Bate no rosto trigueiro de uma chinoca bonita Balança o cabelo dela, desmancha o tope de fita Minuano, minuano meu vento sul brasileiro Me faz lembrar com saudades Dos meus tempos de tropeiro Tempo bom que não volta mais Quando venta o minuano lá no Rio Grande do Sul Carrega as nuvens cinzentas Deixando o céu mais azul Dois, três dia o vento para Cai a noite e o frio se abrande Branco de geada amanhece Os campos do meu Rio Grande Quem é magro, treme o queixo Oigalê vento tirano Só quem tem chinoca gorda Resiste firme o minuano É preciso ter uma chinoca gorda Senão, não resiste o mês de julho e nem do agosto Vento tradição de um povo se retrata na cochilha Balanceia a cruz de cedro de muito herói farroupilha Parece um novilho bravo, o minuano roncando Bolicheiro, dá-me um trago, pro meu rancho estou voltando Gela meu corpo, minuano, de mim não tenha pudor Só assim eu paro mais nos braços do meu amor Gela meu corpo, minuano, de mim não tenha pudor Só assim eu paro mais nos braços do meu amor
Writer(s): Teixeirinha Lyrics powered by www.musixmatch.com
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