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Ed e Fábio, Sementinha (Ed e Fábio) Lá na casa da fazenda onde eu vivia Numa manhã de garoa e de céu nublado Achei no chão do terreiro uma sementinha Pensei logo em plantá-la no chão molhado O tempo passou depressa e a mocidade Chegou como chega a noite ao cair da tarde Veio morar na fazenda uma caboclinha Graciosa, bela, meiga e na flor da idade Iniciou-se um romance entre eu e ela Na sombra aconchegante de uma paineira Dei a ela uma rosa com muita esperança Que eu colhi de um galinho daquela roseira Marcamos o casamento pra o fim do ano Pra mim só existia ela e pra ela só eu Pouco mais de uma semana pra o nosso idílio A minha flor prometida, doente, morreu Paulinho e Fábio Arranquei o pé de rosas na primavera E plantei na sepultura de minha amada Todas tardes eu molhava com o meu o pranto (Ed e Cézar) A roseira foi murchando e acabou em nada A chuva se foi embora e o sol ardente Matou a minha roseira e secou o meu pranto Só não matou a saudade da caboclinha Pois eu vejo a sua imagem em todo canto Por isso é que eu vivo longe da minha terra Seguindo a longa estrada de minha vida Procuro viver sorrindo, mas, no entanto Eu choro ao me recordar a amada querida O destino, como sempre, é caprichoso É cheio de traições e de sonhos loucos Tal qual aquela roseira e a minha amada Eu pressinto que também vou morrendo aos poucos Eu queria, eu, eu, viu, pai, é o seguinte É, eu vou copiar o Paulinho agora Eu queria ser feito só um dia na vida (Por quê?) Porque ser feito a vida inteira é duro
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