Credits
PERFORMING ARTISTS
Fernaun
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Rodrigo Telles Ramos Quirino
Songwriter
Fernando Julio da Silva
Songwriter
Lyrics
Daria o meu amor pra ela. Daria do jeito que for
Mas São Paulo não é fácil, indócil, amo, se faz de difícil, aqui tô
Meu amor, pastel e cana de domingo é o vício
Ócio, início, corria na falta de ritmo
Corrido no absurdo de um sistema dos horários que não me permite
Agonia, São Paulo City, um maço do que for, cite
O seu poeta favorito morreu de amor
Na linha 7 - Rubi, no calor o erro eu cometi, que você me perdoe
Moro em Pirituba e se eu perder esse trem então
Só amanhã de manhã, do Noroeste ao Jaçanã
Fone de ouvido, livro, de tudo aquilo que não me convém
Daria o meu amor pra ela. Daria do jeito que for
Mas São Paulo não termina, fascina, domina
Declina o que for meu amor
São Paulo, de todos os passos que eu dei, você é um nó
Desfiz todos os laços
Porque você me acorda quando chove, você nunca dorme
Você é geniosa demais São Paulo
Que os seus acasos jamais foram uma única parte da obra
Você é o quadro todo
O mapa gigante que a Geografia não dá conta
A rosa dos ventos mais bonita que podia florescer
Nessa cidade chamada de cinza
Mas que é azul e laranja também
São Paulo que desdenha do seu desdém
Que te ama e te odeia também, te sufoca e é sufocada também
Seu delírio é tá acordada às quatro da manhã
É perder o trem pra Jaçanã, Ermelino e Poá
Pro Grajaú, Pirituba e Jaraguá
Esses tucanos te fazem mal demais São Paulo
Você é gigante demais São Paulo, você é agitada demais
Que como todo mundo, descansa aos domingos, sai pra rua, dá seus pulos
São Paulo, são várias histórias São Paulo
Várias memórias afundadas em botecos
Em vielas e escadões
Em prédios comerciais, em comércios existenciais
Em existências profundas
Em janelas que miram pro alto de uma
Cidade que nunca, nunca, nunca dorme
Writer(s): Fernando Julio Da Silva, Rodrigo Telles Ramos Quirino
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