Lyrics

Episódio um: Um dia como os outros Os três amiguinhos encontrar-se-iam no Bifes Onde tentariam cogitar algo de diferente Para fazerem naquela noite Ao recordar algumas de suas aventuras Dariam também início a um excerto De uma história sombria com um final feliz Nada se passa nesta nossa pequena aldeia Observamos atentamente qualquer tipo de movimento Queremos algo que se faça E é pela noite que a gente anseia Elaboramos um planeamento e aguardamos pacientemente Aqui ninguém nos toca senão a coisa fica feia Nenhum de nós se corta, toda a gente nos receia (Nos receia) Burlena, Burlena Aqui ninguém se importa de levar uma tareia Qualquer coisa 'tamos no Bifes a pitar a nossa ceia Ou a vaguear pelas ruas com a garrafa meio cheia (Meio cheia) Burlena Sentados na mesa do canto bebemos e aguardamos calados Há algo de inquietante neste silêncio do qual vos falo E este Zé opinou demais e viu os meus olhos arregalados Pa' acompanhar os tremoços por pouco não comeu um estalo Deve estar a chegar o Silva pa' acalmar estas desavenças E pa' partilharmos a estupidez que sai da boca do Cabeças E até nos rirmos os dois juntos, formamos os três um belo grupo E muitas vezes eu até me entendo com o puto Ainda no outro dia violamos os dois uma velhota a meias Gritava que se fartava e aquele maluco Tapou-lhe a boca com as próprias meias E eu ria-me como um perdido que na verdade o é mesmo Aturdido em qualquer sentido que a palavra tenha presente É nestas coisas que o Cabeças chega a ter algo lá dentro Por muito que às vezes pareça meio oco Não o é totalmente De quando em quando ele até pensa Mas por ser tão raro é sempre surpreendente Ele próprio se surpreende nesses momentos Já com o Silva é diferente É o mais velho do bando O mais calmo, o mais prudente O mais paciente, o mais brando Todos dizem que antigamente Era completamente insano 'Teve preso durante uns tempos 'Tá cá fora há menos de um ano Desde então juntou-se a nós E a muitas destas lindas memórias O Bifes é o ponto de encontro Burlena é o início da história Ele chegou e juntou-se agora Quando entrou descreveu o frio que 'tava lá fora Ao balcão levantou-se um homem e foi-se embora Nada se passa nesta nossa pequena aldeia Observamos atentamente qualquer tipo de movimento Queremos algo que se faça E é pela noite que a gente anseia Elaboramos um planeamento e aguardamos pacientemente Aqui ninguém nos toca, senão a coisa fica feia Nenhum de nós se corta, toda a gente nos receia (Nos receia) Burlena, Burlena Aqui ninguém se importa de levar uma tareia Qualquer coisa 'tamos no Bifes a pitar a nossa ceia Ou a vaguear pelas ruas com a garrafa meio cheia (Meio cheia) Burlena Escurecia agora, o café ficara subitamente vazio Peguei no copo e saboreei aquele licor quente e macio 'Távamos sem ideias concretas a debater há horas a fio Na verdade, com pouca vontade de sair dali por causa do frio Admitimos primeiro a nós Depois aos outros custosamente tal evidência Naquele jogo de posições Pa' facilitar a tarefa eu sugeri uma nova regra Se é p'ra ficar eu digo o S, tu dizes o I ele diz o M E assim foi Recordaríamos fragmentos que jamais nos cansariam Nas habituais sucessões chegaríamos ao ex-libris Dos nossos feitos ao lembrarmos os dois filhos do xerife A arder junto com o resto do lixo dentro de uns latões Um mais um são dois, o resultado é certo Menos dois filhinhos, nem sobraram restos Foi só um ajuste de contas, ele sabe o que fez ao Silva Não somos porcos como eles pa' nos meterem naquela pocilga Só de falar em porcos já sinto o cheiro a bedum Chama 'masé pelo Ismael e pede um bagaço pa' cada um Enquanto esperamos que as bifanas 'tão ao lume recordemos Brindemos à minha história, contemos um pequeno resumo
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