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Venho do perau do cerro da Serra do Caverá Das artimanhas da vida tenho causos pra contar Já cruzei picada escura nas noites de chuvarada Já vi coisas de outro mundo numa tapera assombrada Já vi coisas de outro mundo numa tapera assombrada Mas nem por isso, parceiro, eu deixo de andar no mundo E o rincão dos boca seca eu conheço de frente a fundo Das peripécias da vida peleando já saltei fora Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas Já desaporriei matungo dando laço a campo fora Quando o caborteiro roda, dou-lhe um grito e salto fora Gosto de mulher bonita, de fandango e carreirada E uma gaita de oito baixos roncando na madrugada E uma gaita de oito baixos roncando na madrugada Mas nem por isso parceiro, eu deixo de andar no mundo E o rincão dos boca seca eu conheço de frente a fundo Das peripécias da vida peleando já saltei fora Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas Pouco me importa se o tempo um dia vai me matar Eu não nasci pra semente, nem vim aqui pra ficar Agradeço a natureza por tudo que ela me deu Meu nome fica na história pra quem não me conheceu Meu nome fica na história pra quem não me conheceu Mas nem por isso,parceiro, eu deixo de andar no mundo E o rincão dos boca seca eu conheço de frente a fundo Das peripécias da vida peleando já saltei fora Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas Cortei baldrame de rancho com os dentes das minhas esporas
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